quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pelo amor ao Rio de Janeiro

      O Estado do Rio de Janeiro está precisando de um administrador, e com urgência! Chega de políticos populistas, midiáticos e conchavistas que entregam a administração a tecnocratas alienados e distantes das necessidades do povo fluminense. Estas pessoas só trabalham em função de números e estatísticas, os quais tem sido manipulados de acordo com suas conveniências. Desconhecem as particularidades que existem nas diversas camadas da população e tem sido a alegria dos empresários.
      Precisamos, urgentemente, de alguém responsável que tenha amor pelo nosso Estado. Há anos vivemos a desconstrução da máquina pública em benefício dos amigos e dos financiadores de campanhas políticas. Terceirizam serviços nas escolas, hospitais, penitenciárias e quaisquer outros setores da administração pública que possam oferecer oportunidade para o mau uso de verbas. Nosso dinheiro escorre por esse ralo indecente e cruel, uma vez que penaliza mais fortemente aqueles que mais necessitam.
      Outro aspecto que vem demonstrando o encolhimento do serviço público é o arrocho salarial imposto aos servidores, principalmente pessoal do magistério, saúde e segurança. O empobrecimento dos funcionários públicos gera a insatisfação e vem se refletindo na sua saúde física e mental, comprometendo seu trabalho e, muitas vezes, levando ao abandono ou exoneração de sua função.
      Aliada a esse tipo de prática política, alguns setores de mídia, comprometidos até a raiz dos cabelos, respaldam as ações desses governantes com distorções que levam a população a pensar que está sendo beneficiada. A propaganda, feita com verba pública, mostra um Estado do Rio de Janeiro que só existe no imaginário. Mas a realidade explode em conflitos que nos deixam um saldo de mortos muito alto, resultado de uma polícia mal preparada e mal paga.
      Estamos para recomeçar a temporada de caça ao eleitor. Veremos homens e mulheres maravilhosos tentando nos passar a imagem de pessoas confiáveis e competentes. Receberemos cartinhas com as melhores promessas em troca de nosso voto. Temos que nos lembrar de pesquisar o passado dos candidatos, seus companheiros, suas alianças e, principalmente, verificar se alguma vez em suas vidas já trabalharam, como qualquer cidadão. Do contrário, continuaremos elegendo milicianos, contraventores e todo o tipo de gente incapaz de nos representar e administrar o Rio de Janeiro. 

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